Jornal DaHoraES sobre Pássaros Negros na Neve: “a escrita é tão leve e doce ao ponto de fazer o seu leitor viajar para as Montanhas de Cortina d’Ampezzo, na Itália, na década de 1940, e lá vivenciar todo o seu enredo apaixonante”
Néia Gava Rocha / jornal DaHoraES
“Pássaros Negros na Neve” é aquela obra literária que cativa do início ao fim, fazendo o leitor viajar, chorar, sofrer… No decorrer da leitura, confesso que a pausei várias vezes diante da imensidão de reflexões que foram despertadas nesta leitora sensível. Afinal, estou me referindo a um livro repleto de surpresas em suas linhas e entrelinhas.
Durante a sua leitura, muitos momentos de reflexões foram despontados. Em um cenário de guerra, com mortes, violências físicas e psicológicas, Romulo Felippe apresenta a vida e o amor, contrastes que revelam, em cada página, personagens fortes e cuidadosamente bem definidos. Impossível não se apaixonar por esta linda obra. Impossível não admirar Max e Gianna, símbolos de luta, perdão, respeito e amor.
Max e Gianna rumaram as nuances contrastantes da ficção, determinando a tenuidade entre a dor diante da guerra e o perdão pós-guerra. Os personagens, apaixonadamente descritos, permitiram o florescer de novos amores, diante de um cenário de ódio e de dor.
Nesta obra, o autor proporciona muita emoção ao leitor, pois em cada página, de cada capítulo, Romulo mostra que entre montanhas, solidão, massacres de guerra, que entre perdas e muita dor, o amor é capaz de ressurgir, assim como uma flor em meio a pedras, provando que “o que a dor destruiu somente o amor pode reconstruir”.
Ao finalizar a leitura deste incrível romance, fiquei em silêncio por um longo tempo, refletindo sobre a dor dos personagens naquele cenário da Segunda Guerra Mundial. Fiquei admirando cada detalhe do livro: capa, cores, páginas, imagens, frases, locais. Romulo é, certamente, o criador de uma obra que ficará para sempre na memória literária de seus leitores.
Como leitora e admiradora do escritor brasileiro Romulo Felippe, fico muito grata por, em mais uma de suas lindas produções, proporcionar uma leitura cuja escrita é tão leve e doce ao ponto de fazer o seu leitor viajar para as Montanhas de Cortina d’Ampezzo, na Itália, na década de 1940, e lá vivenciar todo o seu enredo apaixonante.
Néia Gava Rocha é Graduada em Letras (Literatura e Língua Portuguesa); Pós-graduada em Letras (FIJ); em Gestão Escolar Integradora: Supervisão, Orientação e Inspeção (UCB); em Educação Profissional e Tecnológica (IFES); em Gestão em Políticas Públicas em Gênero e Raça (UFES); e em Formação Docente para Educação a Distância (IFES). Funcionária Pública. Tutora EAD do IFES. Revisora de textos (livros, trabalhos acadêmicos, artigos, entre outros). Telefone: 028-99923 1271. E-mail: neiavgava@hotmail.com.
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