Escritor da trilogia “Maretenebrae” fala sobre o novo livro de Fantasia de RF: “uma história misteriosa que se torna fascinante e épica à medida que se aproxima de seu clímax”
L. P. Faustini / escritor
“Já havia três anos que eu tinha me lançado no mercado de literatura fantástica quando tive meu primeiro encontro com Romulo em uma pequena cafeteria de Vitória. Entre um café e um chá, ele, despretensioso, me contou a trama ainda nascente de sua obra de estreia, Monge Guerreiro, e perguntou minha humilde opinião. Naquela época eu não tinha ideia do monstro que iria nascer.
Em Monge Guerreiro, Romulo apresentou uma narrativa objetiva, dinâmica e arriscou algum florear. Uma rebuscada ali, outra aqui. Na medida certa, dentro de um trabalho inicial, ele conseguiu achar seu equilíbrio. Porém, é em “Drakono Zmogus – O Fogo Eterno do Dragão”, que Romulo encontrou a firmeza do rebuscar sem arrastar, do florear sem exagerar, mantendo a dinâmica tão característica de seu texto.
Mais ainda, Romulo foge de seu ambiente confortável e cria um protagonista turrão e desbocado, mas, ao mesmo tempo, passível de honradez e honraria. Aos amantes de um bom faroeste, é quase impossível não lembrar de Clint Eastwood em seus papéis mais emblemáticos. O resultado é o tom cômico e zombeteiro em uma história misteriosa que se torna fascinante e épica à medida que se aproxima de seu clímax.
“Drakono Zmogus – O Fogo Eterno do Dragão” prova o quanto Romulo evoluiu sua escrita sem abandonar a essência de sua narrativa. Assim como a obra que carimbou seu sucesso, o autor deixa sua marca de devoto inabalável, de professor místico e de homem de retitude (como ele o é pessoalmente) e apresenta uma jornada de redescobertas, redenção e, sobretudo…
Fé”.
L. P. Faustini, autor da saga Maretenebrae