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Resenhas

Em 2017, “Monge…” foi eleito o melhor livro de fantasia nacional

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Naquele ano a primeira edição de “Monge Guerreiro” ganhou a disputada eleição do grupo Reino dos Livros, com quase 60 mil seguidores

Eleito o melhor livro nacional em 2017, através de pesquisa realizada pelo maior grupo literário da América Latina – o Reino do Livro/Acervo do Leitor, que é composto por mais de 54 mil leitores apaixonados – “Monge Guerreiro” foi a obra de estreia do jornalista e escritor cachoeirense Romulo Felippe. O livro foi lançado há dois anos em sua primeira edição (independente) e, logo, recebeu a aclamação da crítica especializada. A obra foi relançada no Brasil em edição de luxo pela Cavaleiro Negro Editora e na Europa pela italiana Newton Compton Editori.

Aos 45 anos de idade, Romulo começou no jornalismo, em Cachoeiro de Itapemirim-ES, ainda menino, já ganhando seus primeiros trocados na redação do jornal O Brado, do professor José Paineiras. No ano passado ele celebrou três décadas de jornalismo, com passagem marcante, e de muito aprendizado, pelos primórdios da Folha – na época comandada por um dos maiores jornalistas do Espírito Santo, Jackson Rangel Vieira.

Foram inúmeros semanários e diários, inclusive como repórter da filial da Globo em Cachoeiro e no carioca O Dia, com um milhão de exemplares diários. Mas foram necessários 30 anos de jornalismo para o cachoeirense debutar na literatura.

E o fez em grande estilo: três meses depois de lançar seu livro de estreia em 2017, assinou um contrato com a Newton Comptom Editori – uma das maiores da Europa – para publicá-lo “Monge Guerreiro” por lá no começo de 2019.

A primeira edição do “Monge” foi esgotada em quatro meses, considerada uma das maiores vendas de livros independentes do Brasil naquele período. Já traduzido para o inglês como “Warrior Monk”, a obra de fantasia medieval exigiu fôlego do autor no período de pesquisa de campo: graças ao trabalho desempenhado no jornalismo automotivo, Romulo Felippe percorreu durante 5 anos mais de 50 castelos e vilarejos medievais em 14 países europeus.

Sempre atento aos pormenores da Idade Média, construiu com isso uma obra com um tema inédito na literatura mundial, partindo da jornada realizada pelos Cavaleiros Templários no transporte das sagradas relíquias Cristãs, unindo História e Ficção em suas páginas (sempre com algum tipo de respaldo histórico). “Desde menino sempre nutri uma grande paixão pela Idade Média. E foi natural que meu primeiro livro trate do tema com mais intensidade. São mais de 80 personagens em 422 páginas, com vários núcleos como Jerusalém, Grécia, Constantinopla e Itália, entre outros. Foi incrível entregar o ‘Monge’ ao mundo”, revela o cachoeirense.

Maior especialista em literatura fantástica do país, o editor do Stalo Diego Ribeiro destaca o potencial do livro do autor capixaba. “A vitória do Monge Guerreiro pode impressionar mas não me surpreende. Tive a oportunidade de ler esta obra no começo do ano, em seu lançamento, e afirmei na época, e continuo dizendo, que é um dos melhores livros de Fantasia que li em 2017, incluindo aí os grandes lançamentos internacionais”, destaca.

O crítico literário vai além: “Romulo Felippe mescla o Fantástico e a Ficção-histórica com perfeição, nos entregando uma emocionante aventura sobre redenção repleta de emoção, ação e personagens marcantes. O que falar mais? Um livraço! Era apenas uma questão de tempo para esta obra conquistar o Brasil e se espalhar pelo mundo”. O editor-chefe Artur Moraes, do Reino dos Livros, um dos críticos mais renomados do país, complementa: “apenas vislumbrem o quão bela é a edição desta obra”.

A lista dos cinco melhores livros lidos em 2017, segundo a pesquisa do Reino dos Livros/Acervo do Leitor, ficou assim: “Monge Guerreiro” em primeiro, seguido de “Corações nas Sombras”, de Allan Francis; “Crônicas da Lua Cheia”, de Clecius Duran; “A Canção dos Shenlongs”, de Diogo Andrade; e “A Face dos Deus”, de Gleyzer Wendrew.